Modalidade conta com mais de 1.500 praticantes, em 15 núcleos gratuitos, e oferece desenvolvimento e oportunidades para meninas de 6 a 15 anos
Por: Sesi Esporte
26/03/202510:32- atualizado às 10:32 em 26/03/2025
? Crédito: Karim Kahn/Sesi-SP
Seja na liderança de uma equipe, na condução de um veículo ou na cura de um paciente, o lugar da mulher é onde ela quiser. E no futebol feminino não é diferente. Nos últimos tempos, o esporte vem ganhando visibilidade e crescimento com as competições, a popularização das equipes femininas e a cobertura da mídia.
No Sesi-SP, a modalidade vai completar dois anos e a coordenadora de desenvolvimento esportivo, Mirella de Sena Cagliari, conta que a busca por novas alunas tem sido contínua. “Em 2024, o aumento foi 26% nos atendimentos em relação a 2023, o que demonstra interesse e engajamento das meninas nas nossas atividades”, afirma. Prova disso é que, neste mês, o futebol feminino vai ganhar mais dois novos polos de atendimento: em Diadema e Mogi Guaçu.
Com isso, a modalidade estará disponível, de forma gratuita, em 15 cidades* do interior, litoral e região metropolitana de São Paulo. No total, são 1.562 alunas e atletas, de 6 a 15 anos, distribuídas entre os níveis de participação e aperfeiçoamento,?do Programa Sesi Esporte. Além disso, a equipe já conquistou o título no 1° Torneio Paulista Feminino S-14 Série Prata, em 2024, oferecido pela?Federação Paulista de Futebol (FPF).
Crédito: Karim Kahn/Sesi-SP
Do futebol à medicina, do preconceito ao ambiente seguro
Enquanto algumas meninas desejam se aperfeiçoar no futebol aqui, outras querem fazer gol fora do país. É o caso de Nicole Bagatin Oliveira, de 14 anos, atleta do sub-15 do polo de Osasco (SP). “Meu sonho sempre foi cursar medicina em outro país. Acredito que, com o futebol, tenho mais chances de ingressar em uma universidade, pois posso conquistar uma bolsa por meio do esporte.?
Já a atleta Manuela Avelar Coitinho, de 14 anos, também de Osasco e integrante da mesma categoria, almeja no futuro representar o Sesi nas competições. Ela se sente privilegiada em poder?praticar futebol. “Jogo desde pequena e amo muito esse esporte. Acho que as mulheres que jogam futebol são corajosas e incríveis, pois muitas vezes enfrentam preconceitos”, declara.?